Hiperfoco - Resenha crítica - Chris Bailey
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Hiperfoco - resenha crítica

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Carreira & Negócios

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Hyperfocus

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-5717-305-7

Editora: Saraiva

Resenha crítica

A conectividade perturba o foco

A todo momento, focamos em algo. Mesmo quando imersos em pensamentos. A atenção está ao redor o tempo inteiro. Todas as pessoas que existem estão focadas em alguma coisa. A atenção é o cenário da nossa vida. Ela sempre está presente, mesmo quando analisamos ideias na mente.

O autor conta que um de seus segredos para conseguir escrever é deixar o celular em casa e ir a um café sem Wi-Fi. A conectividade é uma das grandes perturbações para a produtividade e o foco. Temos mais distrações hoje do que em toda história da humanidade. Trabalhamos, em média, por só 40 segundos ininterruptos na frente do computador.

O comportamento multitarefas até pode trazer uma impressão de produtividade. No entanto, é uma armadilha para interrupções. Quando nos concentramos em uma tarefa por vez, ficamos mais produtivos. A atenção é um ingrediente na busca por ser produtivo, criativo e feliz. É uma ferramenta importante hoje, quando passamos muito tempo em ambientes distrativos.

O piloto automático é um recurso limitado

Não planejamos em detalhes todas as nossas ações. Isso é uma coisa boa na maior parte das vezes. Fazemos muitas coisas no piloto automático. Não dá para passar dez horas escrevendo a lista de compras do mercado. Algumas coisas devem ser feitas por hábito mesmo, sem ocupar nosso cérebro.

O piloto automático guia as ações para as quais não damos tanta importância e não precisamos de deliberação consciente. Não dá para viver de forma intencional por todo o tempo. No entanto, vale tomar algumas decisões deliberadamente. Às vezes, é bom escapar do piloto automático, de propósito. 

Quando recebemos um email do chefe, paramos por instinto para respondê-lo. Só que podemos parar sem que seja por instinto. Reparar em como lidamos com a própria atenção é um primeiro passo. O piloto automático é um recurso restrito. Quanto mais intenção usar ao administrar a atenção, mais foco terá.

O mais imediato raramente é o mais importante

Administrar a atenção é como escolher algo para ver no Netflix. Assim como há várias opções de filmes para assistir, também há um leque de coisas para prestar atenção. Agora você está com a concentração neste microbook. Mas, se tirar os olhos do texto, verá outros objetos de atenção tentadores.

Alguns são mais úteis do que outros. Concentrar-se aqui provavelmente é mais produtivo do que abrir um app de rede social. Se estiver almoçando com um amigo, reparar nele é mais gratificante do que ver o resumo da rodada de futebol na TV ao fundo. Há um número gigantesco de tentações para a atenção ao nosso redor.

Essa é a razão pela qual o piloto automático não é o melhor guia. As coisas mais imediatas no ambiente não são as mais importantes. Por isso, direcionar a atenção ao objeto mais relevante e mantê-la é a melhor decisão que você tomará.

Gastar tempo com o desnecessário é uma forma de preguiça

Há quatro tipos de tarefas que demandam a nossa atenção:

  1. As necessárias. Elas são pouco atrativas, mas produtivas. Por exemplo, fazer uma reunião de trabalho ou o orçamento para o mês.
  2. As desnecessárias. Elas são improdutivas e desinteressantes, como organizar papéis na mesa ou arquivos de computador. Fazemos-as quando queremos procrastinar alguma coisa. Gastar tempo com elas é uma forma de preguiça, já que não leva a conseguir nada de verdade.
  3. As distrativas. São tarefas improdutivas, mas estimulantes. É o caso de conversar no cafezinho do trabalho, ver o feed das redes sociais ou navegar em sites de notícias. São buracos negros para a produtividade.
  4. As intencionais. São o ponto ideal da produtividade. São as tarefas que nos empenhamos para cumprir. É aquilo que nos dá satisfação e senso de propósito. Pode incluir qualquer coisa, desde que feita com muita vontade. Por exemplo, o trabalho voluntário em uma ONG.

O piloto automático nos prende ao desnecessário e distrativo

Os ambientes em que vivemos nos bombardeiam de distrações. Há uma inundação de alertas e notificações o tempo todo. Esse fluxo faz com que tenhamos dificuldade para mergulhar em qualquer tarefa de forma adequada. Mesmo durante a leitura, a mente pode divagar. O próximo email tem um poder mágico de quebrar o foco.

A dificuldade em focar não é rara. Ser produtivo é se concentrar com qualidade nas tarefas necessárias e intencionais. Só que fazer isso não é tão simples. O piloto automático nos prende ao desnecessário e distrativo. Com ele, gastamos tempo no que realmente importa só quando temos que cumprir um prazo. 

À medida que você melhora sua gestão da atenção, começará a passar mais tempo em tarefas necessárias e intencionais. Divida suas tarefas com base nas quatro categorias do tópico anterior. Ao fazer isso, terá consciência do que realmente importa na sua rotina.

Conheça o próprio espaço atencional

O espaço atencional é a reserva mental para se concentrar e processar as coisas. É a área de transferência do nosso cérebro. Nessa parte, armazenamos as informações enquanto são processadas. É o que nos permite conectar informações em tempo real. Sua combinação com o foco é o que dá origem às experiências conscientes.

Se o cérebro fosse uma máquina, o espaço atencional seria a memória RAM. Só que essa reserva mental é pequena. Pode reter só poucas coisas por vez. Por isso, precisamos administrá-la bem. Mesmo quando sonhamos acordados, preenchemos esse espaço. Se focarmos em uma conversa, ela sozinha o ocupa.

Quando ouvimos um podcast enquanto cozinhamos, essas duas tarefas o preenchem. O espaço absorve tudo o que temos ciência. É nosso mundo consciente particular. Ele tem limites. Não dá para ler esse texto e conversar com alguém simultaneamente, como não dá para dirigir e teclar no celular.

Poucos pensamentos merecem ser levados a sério

Já passamos da metade do microbook e o autor conta a importância de perceber o que preenche seu espaço atencional. Veja se este texto o ocupa 100%. Se sim, você o processará melhor e mais rapidamente. Essa observação é a “metaconsciência”. Significa se conscientizar do que se passa na sua mente.

Quanto melhor perceber o que ocupa sua atenção, mais rápido voltará aos trilhos. As pessoas passam metade do tempo distraídas. Quando você assiste a um programa de TV ou janta com a família, boa parte desses momentos são desperdiçados com o que não está na nossa frente.

Por isso, vale se esforçar para se concentrar no presente. Isso é “mindfulness”, a prática de notar o que preenche seu espaço atencional por completo. Ele também explora a capacidade de não julgar o que está na mente ou se deixar levar pelas ideias. Poucos pensamentos merecem ser levados a sério, ainda que todos o queiram.

Lotar os dias não é ser produtivo

Se você está fazendo tarefas importantes no piloto automático, é porque quer fazer coisas demais. Há muito no seu espaço atencional. Ele está transbordando. Não cuide do seu bebê enquanto faz compras. Evite enviar mensagens de texto enquanto caminha ou atravessa a rua. Não interrompa sua série para conversar.

Se você começar a se sentir sobrecarregado, precisa parar e observar sua reserva mental. Não coloque coisas demais nela. Selecione o que permitirá ocupar seu foco. Se quiser processar pensamentos enquanto dirige para casa, desligue o rádio. Ponha a TV no mudo para não se esquecer de concluir uma tarefa doméstica.

Faça esse tipo de pequena alteração na rotina. A produtividade é a capacidade de realizar o que quer, mesmo que seja nada. Se você quiser passar um dia inteiro relaxando, será bem-sucedido se o conseguir. Ser produtivo não é lotar os dias, mas fazer a coisa certa no momento ideal.

Hiperfocar é preencher completamente o espaço atencional

Às vezes, temos dias iluminados. Neles, realizamos uma grande quantidade de tarefas em pouco tempo. Somos superprodutivos. Isso acontece quando nos concentramos só em uma coisa e ela ocupa todo o espaço atencional. Isso pode ser fruto da necessidade. É o que acontece quando uma pessoa faz um trabalho de escola no último dia restante de prazo.

Isso é fruto de se livrar das distrações e voltar aos trilhos sempre que precisar. Durante o foco intenso, a atenção não deixa de divagar. Só que somos capazes de trazê-la de volta rapidamente. Nesses momentos, entramos no hiperfoco, nosso modo mais produtivo.

Hiperfocar é preencher completamente o espaço atencional. Entramos nele ao administrar a atenção com deliberação e determinação. Ele é:

  • intencional;
  • à prova de distrações;
  • rápido para que voltemos aos trilhos;
  • imersivo;
  • traz uma sensação de felicidade com o que fomos capazes de fazer.

O hiperfoco energiza. Você sente uma sensação de descontração. 

A atenção sem intenção é desperdício

A intenção precede a atenção. Uma sem a outra é desperdício. Quando somos intencionais, decidimos no que gastaremos nosso tempo. Ao focar, a tarefa se cumpre. A melhor forma de ser produtivo é definir o que quer alcançar antes de começar a trabalhar.

Só que nem todas as tarefas do trabalho se dão da mesma forma. Algumas nos permitem alcançar uma quantidade alta de realizações, enquanto outras trazem menos resultados. Você dificilmente se sentirá produtivo em reuniões inúteis do trabalho. Mas quando encara um afazer que queria realizar, como entregar um projeto de destaque, a sensação é diferente.

O piloto automático atrapalha o progresso no trabalho. Ele faz com que você perca tempo com tarefas pouco relevantes. Por isso, escolha o que quer prestar atenção, uma coisa por vez. Comece com a “regra de 3”. Toda manhã, escolha três coisas que quer realizar até o fim do dia. Essas serão seu foco.

O foco disperso fortalece a criatividade

Não dá para ter hiperfoco sempre. Sua mente precisa descansar e se renovar de vez em quando. Hiperfocar é útil para avançar entre trabalhos longos e exigentes. No entanto, quando precisamos de criatividade e originalidade, é preciso seguir outro caminho. Esse é o do foco disperso. Normalmente, achamos que divagar é um problema.

Isso não está errado. Só que o sonho acordado não é sempre ruim. Ele tem bastante coisa em comum com o foco disperso, um tipo de pensamento criativo útil para gerar novas ideias. Quando relaxamos, nossa mente se ocupa de imagens e memórias dispersas. Se você está tentando pegar no sono, isso é ruim.

No entanto, se o seu objetivo é ter um insight criativo, esse é exatamente o modo em que precisa ficar. Quando deixamos a mente solta, ela entra na rede padrão, uma espécie de descanso de tela do cérebro. Muitos pensamentos desconexos vêm à tona aqui, o que pode levar a ideias boas.

Alimente sua mente para aproveitar o foco disperso

Quando soltamos a mente, ela medita sobre tarefas em andamento. Sempre que você deixa um problema não resolvido, o cérebro trabalha em segundo plano. Assim, quando entramos no foco disperso, a mente faz associações livres para solucioná-lo. Uma dica é fazer uma lista de tudo o que quer resolver.

Revise-a de vez em quando. Isso ajudará a manter suas preocupações frescas na mente. Só que a mente só trabalha com aquilo que ela tem. Isso significa que você precisará alimentá-la com matéria-prima de qualidade. O espaço de armazenamento de longo prazo do cérebro é quase ilimitado. 

Consuma informação de qualidade. Veja inspirações e salve-as na mente. Se você é um arquiteto, cerque-se de referências de qualidade. Estude as biografias e os métodos de trabalho dos arquitetos históricos. Mas não se prenda a só um assunto. A beleza do foco disperso é a capacidade de reunir assuntos de lugares diferentes.

Notas finais

Hiperfoco mostra as razões pelas quais nos distraímos e nos provoca a refletir sobre as experiências que perdemos quando isso acontece. O livro dá dicas para administrar corretamente a atenção e chegar aos níveis mais produtivos.

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Quem escreveu o livro?

Chris Bailey é palestrante especializado em produtividade. Escreve textos na internet sobre o assunto. Suas ideias... (Leia mais)

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